🍺 10/09: Como otimizar LCP, O que é e como fazer GEO (Otimização para Mecanismos Generativos) e mais
As principais notícias de SEO da semana para você :)
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🥃 Shots de SEO
Core update de agosto de 2024 chega ao fim
Pesquisa do Google agora oferece suporte a formato de imagem AVIF
👉 Assuntos Principais
O que é Largest Contentful Paint (em detalhes)
Tendências importantes de indexação de páginas no Google
O que é e como fazer GEO (Otimização para Mecanismos Generativos)
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🥃 Shots de SEO
🥃 Core update de agosto de 2024 chega ao fim
O core update de agosto terminou em 3 de setembro de 2024, após 19 dias.
Essa atualização levou em consideração os feedbacks negativos que o Google têm recebido desde a atualização de conteúdo útil de setembro de 2023. Muitos sites perderam tráfego, e a ideia dessa atualização era corrigir o problema e melhorar a forma como o Google avalia conteúdo.
E funcionou? Os sites voltaram a crescer? 👀
A boa e velha resposta de SEO: depende. Alguns sites cresceram, vários continuaram estagnados e tem até gente que piorou. Visitando fóruns e olhando comentários em redes sociais, o cenário não parece muito diferente, pelo menos por enquanto.
Inclusive, o especialista de SEO Barry Schwartz fez uma enquete sobre o impacto do core update, enquanto ele ainda estava acontecendo. Os resultados foram:
🎯 44% afirmaram que a visibilidade caiu (1583 pessoas);
🎯 27% afirmaram que a visibilidade subiu (993 pessoas);
🎯 29% não perceberam mudanças (1038 pessoas).
Mas calma lá! ✋
Esses dados servem só para ter uma ideia sobre o impacto. O ideal mesmo é esperar uma semana inteira depois do fim da atualização. Ou seja, essa semana é um ótimo momento para analisar seu tráfego e buscar soluções, se estiver mesmo em queda. 😉
🥃 Pesquisa do Google agora oferece suporte a formato de imagem AVIF
No fim de agosto, o Google anunciou suporte completo ao formato AVIF em todos os locais que usam imagens na Pesquisa Orgânica.
O formato já é usado nos principais navegadores e amplamente usado em vários serviços e plataformas de internet, como WordPress, Joomla e CloudFlare. Em testes feitos pela Netflix em 2020, mostrou melhor desempenho em compressão e preservação de detalhes do que JPEG.
As recomendações do Google para lidar com a mudança são:
👉 Não sair correndo pra mudar os formatos de imagens e fazer com calma;
👉 Fazer redirecionamentos no lado do servidor se a mudança de formato resultar em mudanças de nomes de arquivos ou extensões.
Além disso, não é necessário fazer nenhuma mudança adicional para o Google indexar os arquivos AVIF.
⭐ Conheça O JetOctopus: ferramenta de rastreamento ideal para SEO
O JetOctopus é uma poderosa ferramenta de rastreamento e análise de logs para grandes sites, ideal para agências, profissionais de SEO e e-commerces que buscam otimização técnica e insights precisos. Confira as principais características:
Rastreamento de URLs em larga escala: capaz de rastrear milhões de URLs rapidamente, oferecendo uma visão abrangente do desempenho do site;
Análise de logs avançada: fornece dados detalhados sobre a interação dos bots dos mecanismos de busca com o site, permitindo identificar problemas e oportunidades de melhoria;
Interface intuitiva: facilita a interpretação dos dados, ajudando na tomada de decisões estratégicas para melhorar a indexação e o ranqueamento;
Alta capacidade de processamento: Lida com grandes volumes de dados sem comprometer a velocidade ou a precisão, sendo ideal para agências que gerenciam múltiplos sites.
Aqui na SEO Happy Hour já estamos usando esta ferramenta para garantir a eficiência nos trabalhos da nossa equipe 💪 Conheça o site da JetOctupos e saiba mais!
👉 Assuntos Principais
👉 Afinal, o que é Largest Contentful Paint (LCP)?
Você provavelmente já ouviu falar em LCP, certo? E provavelmente sabe que elas fazem parte das Core Web Vitals… Mas você o sabe que significa? Tipo, sabe de verdade mesmo os detalhes sobre ela? Como medir? E por que influencia no SEO do seu site?
Hoje vamos falar mais a fundo sobre ela, com base no excelente guia publicado por Vahan Petrosyan no Search Engine Journal.
💡 Já falamos rapidamente Core Web Vitals em edições anteriores da newsletter. Recomendamos a leitura!
🎨 O que é a Largest Contentful Paint?
A LCP mede quanto tempo demora para o conteúdo principal de uma página ser carregado e ficar pronto para interação.
É o tempo de carregamento inicial da página até a renderização do maior bloco de imagem ou conteúdo dentro do espaço de visualização do visitante. O que está mais abaixo na página não conta.
Inclusive, elementos que são carregados abaixo da tela do visitante, depois são movidos para cima, não fazem parte da LCP. Da mesma forma, elementos carregados dentro do espaço da tela e que depois são empurrados para baixo, contam.
“Elementos” podem ser vários tipos de recursos diferentes, dependendo da página: imagens, vídeos, elementos de fundo, blocos de texto, entre outros.
O ideal é ter um LCP de menos de 2.5 segundos. Até 4 segundos é “mais ou menos”, e 6 segundos ou mais já é considerado ruim.
O indicador é formado por quatro “submétricas”, cada uma correspondendo a uma porcentagem da LCP:
Tempo inicial de carregamento
Em inglês, é Time To First Byte (ou TTFB). Ele mede o tempo para o navegador receber o primeiro byte de dados da página do servidor.
Vários fatores podem influenciar o tempo de resposta:
Problemas ou excesso de requisições aos bancos de dados do seu site;
Recursos requisitados não foram encontrados no cache da CDN (Rede de fornecimento de conteúdo). Normalmente a CDN tem um relatório que aponta os sucessos e falhas. Se houver mais de 10% de erros, vale a pena entrar em contato com o suporte;
Renderização insuficiente no lado do servidor. Acontece se o site depende de APIs de terceiros para carregar conteúdos e o processo não é otimizado;
Hospedagem de baixa qualidade. Tipicamente as hospedagens com CDN e sistemas de cache integrados são mais eficientes para manter um TTFB baixo.
Atraso no carregamento de recursos
É o tempo que leva para o navegador localizar e começar a baixar o recurso de LCP.
Imagine que você tem uma imagem de background no header do seu site, que depende de um arquivo CSS para ser exibido. A imagem será baixada com um atraso igual ao tempo para baixar este arquivo CSS.
Se o elemento LCP for texto, o atraso será zero.
Você pode otimizar a velocidade com a qual os recursos são identificados e carregados. Uma das formas de fazer isso é usar preload e fetchpriority para indicar os elementos prioritários. Por exemplo:
<link rel="preload" fetchpriority="high" as="style" href="/assets/css/styles.css" onload="this.onload=null;this.rel='stylesheet'"> <link rel="preload" fetchpriority="high" as="image" href="/media/hero.webp" type="image/webp">
Ou melhor: manter o CSS junto do HTML, em vez de separado. Isso agiliza o processo de exibição.
Melhor ainda: não inclua elementos que não sejam essenciais para a experiência do visitante dentro do bloco principal de conteúdo.
Redirecionamentos também podem influenciar no atraso. Nesse caso não tem muito o que fazer – apenas revisar e remover quando possível.
Duração de carregamento do recurso
É o tempo gasto baixando a maior imagem, vídeo ou texto que aparece dentro da janela de visualização do visitante.
Mesmo que o navegador identifique e comece a baixar os recursos rapidamente, se a velocidade para baixar for lenta, o LCP pode ser afetado. Depende do tamanho do arquivo, velocidade de servidor, e condições de rede do visitante.
Para reduzir esse tempo:
Use imagens no formato WebP, que são mais leves;
Insira as imagens no tamanho correto (tamanho real da imagem compatível com o tamanho que ela será exibida);
Priorize o carregamento usando os códigos fetchpriority=”high” para recursos importantes e fetchpriority=”low” para recursos não críticos;
Use CDN para baixar os recursos de forma mais eficiente.
Atraso na renderização do elemento
É o tempo que leva para o navegador processar e renderizar o elemento principal. Essa sub-métrica é influenciada pela complexidade do HTML, CSS e JavaScript do site.
Minimizar recursos que bloqueiam a renderização e otimizar o código (principalmente o JavaScript) do site melhora a renderização do LCP.
Uma métrica que pode te ajudar a identificar atrasos na renderização é o Tempo Total de Bloqueio, ou Total Blocking Time (TBT) em inglês. Ela avalia o tempo total que um bloco do site é bloqueado por JavaScript.
Outra forma de melhorar o desempenho aqui é usar a API Speculation Rules. Ela pré-renderiza páginas conforme os visitantes passam o mouse por cima dos links. Assim, caso eles resolvam clicar, o carregamento fica muito mais rápido.
🎨 Como medir a pontuação de LCP
Existem dois tipos de mensuração: com dados de campo e dados de laboratório.
Dados de campo são as medições reais do site. Dados de laboratório são simulações que se aproximam das condições reais de alguém que está acessando o site em um celular.
O jeito mais simples de ver é pelo PageSpeed Insights. Basta acessar e digitar a URL do site para ver dados em dispositivos móveis e computadores. Aparece a LCP e todas as outras métricas das Core Web Vitals.
Outra forma é usando as Ferramentas de Desenvolvedor do navegador. Para isso, abra a URL que você quer analisar no computador e faça o seguinte:
Aperte com o botão direito em qualquer lugar da tela e pressione “Inspecionar”;
Na tela que abrir à direita, vá até a aba de “performance”.
Aqui, os três botões pintados de vermelho na imagem abaixo nos interessam.
Em “CPU” e “network” você pode simular o desempenho da página em aparelhos e conexões mais lentas;
Clicando no botão de “atualizar” (aquela bolinha com a seta, à esquerda), você começa a rodar os testes na página.
Se quiser fazer outros testes, você também pode mudar a forma como o CSS e JavaScript são exibidos.
Quando você clicar em atualizar, a página vai recarregar de acordo com as instruções que você selecionou:
Quando terminar você terá uma linha completa da performance da página, incluindo tempo de carregamento, renderização, tempo ocioso, e mais.
Para ver os detalhes de LCP, basta clicar nela na linha “Timings”:
🎨 Meu LCP está ruim. E agora?
Se você fez os testes acima e viu que a LCP não está boa… Chegou a hora de otimizar seu site!
Você precisará de dois tipos de profissionais para isso:
Programadores, que vão conduzir a parte mais “mão na massa” da otimização. Você pode contratar freelancers ou delegar a tarefa para sua equipe de desenvolvimento interna, ou para a agência que montou o seu site.
Profissionais de SEO, para direcionar os esforços e priorizar as tarefas. LCP e Core Web Vitals como um todo são importantes, mas nem sempre compensa alocar todos os seus recursos nessas métricas.
Fale com o time da SEO Happy Hour para descobrir como você pode ter uma equipe com décadas de experiência em otimizações técnicas de SEO delicada a tornar o seu site mais rápido, funcional e rentável. 😉
👉 Tendências que estão mudando a forma como o Google indexa páginas
O Google está indexando menos páginas. Ponto.
A internet é enorme e está cheia de páginas repetidas, irrelevantes, ou que não agregam nada de novo para quem lê. Em vez de indexar tudo, o Google está sendo muito mais seletivo no que vai para os seus índices.
Kevin Indig, especialista em Growth, fez uma analogia chamando o processo de “SEOzempic”, em que o Google está “emagrecendo” os índices – ao invés de sair comendo qualquer porcaria, escolhe muito bem as refeições para ter mais saúde.
Vamos explorar esse raciocínio em detalhes mais abaixo.
https://tenor.com/pt-BR/view/pacman-namco-ghosts-namco-classic-collection-vol2-pacman-arrangement-gif-10832424561523279312
As “tendências” que impactam essa mudança de paradigma
👉 A necessidade de rastrear plataformas complexas, como Reddit, YouTube, TikTok, e mais recentemente Instagram. Elas são construídas em estruturas complexas, o que pode dificultar o acesso a novos conteúdos;
👉 Inteligência Artificial tornou mais fácil do que nunca publicar conteúdo medíocre em larga escala. 😶
Esse cenário pode causar efeitos negativos ao expandir domínios de forma muito agressiva. Criar mais páginas não é necessariamente ruim, mas se o conteúdo delas for ruim, o tráfego do site como um todo pode cair.
Segundo Kevin, essa tendência começa a partir de outubro de 2023. Foi quando o Google lançou o fatídico Helpful Content Update, que derreteu o tráfego orgânico de muitos sites ao redor do mundo.
Antes da mudança, o Google indexava todos os sites de um domínio e aí priorizava a exibição do conteúdo de mais alta qualidade. Agora, se você não conseguir provar que tem qualidade, o Google indexará menos páginas do seu site, e não adianta ficar adicionando conteúdo novo.
O gráfico abaixo mostra isso na prática. São páginas indexadas e tráfego orgânico do site da Doordash, aplicativo de entrega de comida famoso lá fora.
Além das tendências que discutimos ali em cima, tem outros motivos possíveis para isso:
O Google quer poupar recursos técnicos e indexar o que é só realmente relevante;
Indexar sites parcialmente é mais efetivo para combater spam e conteúdo de baixa qualidade, ao invés de indexar tudo e tentar classificar depois;
Se o domínio só posta porcaria, o Google já barra antes mesmo de ter a chance de poluir a Pesquisa Orgânica;
Além de ser ruim para os visitantes, as páginas de baixa qualidade podem interferir nos treinamentos de sistemas de IA do Google, como as AI Overviews.
A lógica é essa – a questão é ver se o Google consegue acertar mesmo na avaliação e diferenciar conteúdo bom de irrelevante. 🙃
Logo depois do update de outubro de 2023, tudo indicava que não. Mas vamos ver o que acontece depois do core update de agosto.
De toda forma, sempre que você for publicar alguma página, pergunte-se: eu estou adicionando algo novo ou melhor à internet? Se a resposta for não, é melhor nem postar.
😋 O Google quer domínios de qualidade
“Qualidade de domínio” não é uma métrica oficial de SEO, mas é um jeito interessante de pensar no novo padrão de indexação do Google.
Qualidade, nesse caso, é a relação de páginas consideradas relevantes x consideradas irrelevantes.
Não dá pra saber se existe uma porcentagem certa ou não, mas tem vários exemplos mostrando que essa relação existe.
De acordo com o que sabemos sobre o Google, um site tem qualidade quando:
👉 Oferece boa experiência de página;
👉 As páginas correspondem às intenções de busca dos visitantes;
👉 Seu conteúdo é útil;
👉 O SEO técnico do site está em dia.
👀 Se você está pecando nessa parte, entre em contato conosco. Temos o conhecimento e ferramentas para te ajudar a otimizar tudo isso (e muito mais).
A parte técnica é bem importante porque ela se relaciona diretamente com a indexação de páginas. Se o site for mal otimizado, os robôs do Google podem ter dificuldade em ler corretamente.
Além disso, picos de indexação podem indicar problemas de conteúdo duplicado ou erros de conteúdo programático (é quando várias páginas são publicadas automaticamente).
Tudo isso contribui para que o Google entenda que o seu site não tem tanta qualidade quanto um concorrente.
Inclusive, se essas “páginas extra” que são adicionadas não têm qualidade, a classificação para palavras-chave específicas pode diminuir.
Apesar de tudo isso, você não deve parar de expandir o seu site. Você só precisa se assegurar de que elas atendam claramente às intenções dos visitantes (e precisa monitorar com atenção os seus relatórios de tráfego e indexação).
😋 Entre na dieta
Seguindo a lógica do “SEOzempic”, você precisa colocar o seu site em uma dieta para eliminar a gordura (conteúdo de baixa qualidade). Para isso:
Defina métricas principais (as sugestões de Kevin são taxa de rejeição, conversões, cliques e posição média);
Estabeleça a média do site para esses indicadores;
Compare os resultados de cada nova página com a média do site.
Assim você saberá o que está performando bem e o que está mal.
Falando estritamente de qualidade de conteúdo, você pode analisar:
Para qualidade de texto, observe ortografia e facilidade de leitura. O Kevin menciona testes de legibilidade como o Flesch e as métricas de conteúdo de plugins de SEO, mas aqui na SEO Happy Hour recomendamos ter cautela com esses recursos. A busca incansável pela bolinha verde mais atrapalha do que ajuda. Se quiser conhecer nossa visão sobre como escrever conteúdo de qualidade, veja o guia no nosso blog.
Para performance, observe métricas de classificação e engajamento. Podem ser as palavras onde a página aparece no top 3 do Google, tempo de sessão, tempo estimado de leitura, taxa de rejeição, o quanto a pessoa rola a página, entre outras.
Para qualidade ao longo do tempo, observe as métricas de performance ao longo do tempo. Por exemplo, compare ano a ano e veja o quanto caiu ou cresceu.
😋 Criando músculos
Monitorando a qualidade do seu domínio, fica mais fácil entender quando você precisa de novas páginas para crescer. Em várias situações você não precisa criar mais conteúdo, e sim otimizar o que já existe. Criar um sistema de monitoramento é o primeiro passo para isso.
A adidas é um exemplo:
Já a companhia de seguros Progressive moveu certas categorias de página para um domínio secundário, para aumentar a qualidade do principal:
A conclusão dessa história toda é: você precisa que a maioria das páginas do seu site seja considerada como altamente relevante pelo Google. Se você acumular muita gordura, precisa entrar na dieta e ir pra academia, ou o buscador não te dará tanta prioridade.
Outro ponto interessante: será que a indexação mudará ainda mais no futuro, com a alta adesão a ferramentas como AI Overviews? As páginas com baixo valor terão ainda menos valor para treinar os algoritmos, pois elas já conhecem o conteúdo. 👀
E por falar em IA… 👇
👉 O que é e como fazer GEO (Otimização para Mecanismos Generativos)
GEO, ou Generative Engine Optimization, são técnicas para fazer o seu conteúdo ser referenciado por IAs como ChatGPT ou AI Overviews.
Poderia ser mais uma notícia sobre a morte do SEO, mas dessa vez é o surgimento de um novo termo – e de novas técnicas para deixar o seu conteúdo em evidência nas principais ferramentas de Inteligência Artificial Generativa do mercado.
Bora ver como funciona, com base no guia publicado no Search Engine Land pela especialista em SEO Christina Adame.
https://tenor.com/pt-BR/view/geodude-enojada-pelea-gif-19382066
🤖 O que significa GEO?
GEO são estratégias para tornar o seu conteúdo mais atrativo para Inteligências Artificiais. O objetivo é que elas recomendem as suas páginas ou marca para pessoas que querem se aprofundar em algum tema.
Normalmente, as IAs geram uma resposta pronta e indicam várias formas de a pessoa ver conteúdo aprofundado. Há algum tempo o ChatGPT está testando formas de deixar links mais evidentes e as AI Overviews do Google mostram vários links para cada resposta.
Quando você aparece como fonte, sua marca ganha mais visibilidade e credibilidade.
🤖 Então é igual a SEO, só que pra IA?
Mais ou menos. A lógica é a mesma, mas cada um tem as suas particularidades.
👀 SEO e GEO são parecidos nesses pontos:
O objetivo é aumentar a visibilidade de conteúdo publicado;
Funcionam com base em estratégias de palavra-chave, termos e tópicos de busca;
Priorizam a criação de conteúdo útil, fácil de encontrar e navegar;
Precisam de conteúdo útil e de alta qualidade, alinhados aos critérios de E-E-A-T;
Usam análise de dados para montar estratégias e otimizar conteúdos;
As páginas precisam de otimização técnica para melhorar experiência de página e rastreamento;
Dependem de construção de autoridade;
São estratégias contínuas e de longo prazo.
👀 SEO e GEO se diferem nos seguintes quesitos:
Em GEO as respostas são sintetizadas e específicas;
Conteúdos otimizados para GEO são pensados especificamente para alimentar as respostas das IAs;
GEO não necessariamente pensa em páginas separadas, e sim em listar tópicos para que a IA consiga ler e sintetizar facilmente;
O interesse primário de GEO é fornecer conteúdo com respostas contextualizadas e precisas para perguntas reais das pessoas;
GEO não liga tanto para atualizações de algoritmos de mecanismos de busca, mas sim para as adaptações, preferências e metodologias relacionadas a modelos de IA;
Além de focar em palavras-chave, GEO também observa padrões de respostas geradas por IA, como estruturas, tópicos e citações;
Uma das principais métricas de sucesso de GEO são as referências a partir de mecanismos de busca.
Ambas as estratégias estão dentro do guarda-chuva de ações de marketing digital. E assim como social media e SEO andam lado a lado, você também pode combinar otimização para mecanismos de busca e para Inteligência Artificial.
Tem várias formas de fazer isso:
Usar a mesma estratégia de conteúdo em ambas as frentes;
Fazer pesquisas de palavras-chave que levem em consideração semântica e entidades além de termos de busca;
Fazer otimizações e auditorias técnicas frequentes no seu site;
Se adaptar às novas tecnologias que impactam em como as pessoas pesquisam informação na internet;
Tomar decisões com base em dados.
🤖 Por que isso importa?
Muita gente pode torcer o nariz para o termo, mas a verdade é que a Inteligência Artificial está mudando rapidamente a forma como as pessoas obtêm informação na internet.
Não quer dizer que o Google vai morrer, ou que o SEO está com os dias contados, nem nada do tipo. Apenas que há novas armas no arsenal.
Estas são algumas notícias, dados e pesquisas que explicam porque é importante começar a pensar nesses temas:
👉 Até 2025, 79% das pessoas usará recursos de IA para pesquisar (Gartner);
👉 O ChatGPT tem mais de 180 milhões de usuários mensais (Demand Sage);
👉 As buscas na Perplexity AI aumentaram mais de 800% desde 2023 (Glimpse).
Ou seja: as pessoas gostam da Inteligência Artificial, não tem pra onde correr. Para marcas e empresas, essa é uma oportunidade de:
Aumentar alcance;
Melhorar a experiência de visitantes ao entrar em contato com a marca;
Ganhar vantagem competitiva, por ser recomendado no lugar de um concorrente;
Construir credibilidade e autoridade de marca. Isso acontece pela sensação de que, se entre todas as possibilidades, a sua marca foi indicada, é porque ela tem valor;
Obter dados sobre quais tipos de conteúdo engajam as pessoas e as incentiva a ler mais, indo além da resposta padrão da IA;
Proteger o seu investimento em marketing digital, ao adotar mais um possível canal de alcance e conversão.
🤖 Como as IAs generativas funcionam?
Para começar a otimizar conteúdo para as IAs, você precisa entender os detalhes sobre como elas funcionam.
O processo padrão de um buscador é: rastrear páginas > indexá-las > exibir em formato de lista.
O processo padrão de uma ferramenta de IA, como ChatGPT, é: rastrear páginas > processar os dados > gerar texto com base nos dados processados.
Entrando no detalhe:
As AIs coletam enormes quantidades de dados de várias fontes, como páginas de internet;
Os dados são pré-processados em um formato adequado para treinamento dos robôs;
Os modelos são treinados com base nesses dados, para entender e processar linguagem natural. Os modelos aprendem a reconhecer padrões, entender contexto e interpretar linguagem;
Os modelos são treinados para lidar com tipos específicos de questões, tópicos ou tarefas;
O modelo treinado é usado para gerar respostas para perguntas ou dúvidas das pessoas. Ela consulta informações em sua base de conhecimento, combina dados, contextualiza e forma respostas coerentes com base nesse contexto. ChatGPT, Perplexity, Ai Overviews, Gemini, entre outras, o fazem em tom de conversa;
Os conteúdos gerados (e novos dados coletados) são usados para refinar o modelo e melhorar a qualidade das respostas;
O conteúdo gerado sempre prioriza relevância, qualidade e contexto.
💡 Um detalhe importante é que a Inteligência Artificial não “cria” nada, se a gente pensar no conceito de criatividade humana. Ela apenas usa dados já conhecidos para processar uma nova resposta, que pode parecer original, mas não é de fato algo nunca antes visto.
Um estudo de 2023 analisou 10 mil pesquisas para tentar entender o que influencia a visibilidade de sites nas Inteligências Artificiais.
Com base nesse estudo, os critérios que podem fazer a IA considerar o seu conteúdo útil são:
Inserção natural de palavras-chave;
Citar fontes;
Adicionar estatísticas para dar suporte aos seus argumentos;
Incluir a opinião de especialistas;
Usar linguagem simples, mesmo para conceitos complexos;
Ter boa redação, sem erros;
Usar vocabulário específico;
Incorporar termos técnicos quando relevante;
Usar linguagem persuasiva e que transmite credibilidade.
Parece até SEO, né? 😅
Essa é justamente uma das críticas a esse estudo, que também teve sua metodologia posta em xeque. Mas ainda assim é um bom ponto de partida para pensar em como IA e SEO se relacionam.
🤖 Como fazer GEO?
Agora que você já conhece a teoria, vamos à prática!
Veja abaixo alguns pontos para deixar o seu conteúdo mais visível para ferramentas de Inteligência Artificial.
💡 Essas dicas são úteis também para a sua estratégia de SEO. Isso acontece porque o objetivo final de mecanismos de busca e IAs é o mesmo: ajudar o visitante a obter informações. Por isso, muitas práticas de SEO servem para GEO e vice-versa.
Outro detalhe importante: considere os pontos abaixo como dicas gerais, não verdades absolutas. Não sabemos os detalhes sobre como cada IA seleciona suas referências, nem se elas vão mudar no futuro.
Por exemplo, a OpenAI recentemente fechou um acordo com a Condé Nast, que publica sites como Vogue, The New Yorker e QG. Não sabemos o quanto essas relações comerciais influenciam os esforços de GEO – e nunca saberemos totalmente, pela mesma razão que o Google até hoje não abriu a caixa preta dos seus algoritmos.
1️⃣ Pesquisa e análise
Para começar as suas análises, observe como as IAs interagem com conteúdos relacionados ao seu nicho.
Atente-se para:
Possíveis termos, expressões ou frases que possivelmente as pessoas pesquisam com frequência;
Nos mecanismos de busca, observe quais tipos de pesquisas ativam recursos de IA;
Faça pesquisas relacionadas à sua marca em ferramentas como ChatGPT, Perplexity ou Gemini para identificar lacunas e oportunidades;
Pesquise temas relacionados ao seu negócio para entender quais informações as IA priorizam, e em quais formatos;
Acompanhe e tome nota sobre a estrutura das respostas, incluindo tópicos, citações e elementos de formatação, como tabelas e listas.
Anote as suas principais descobertas e alinhe a sua produção de conteúdo de acordo com elas. Repita esse processo com frequência, pois os modelos se aprimoram constantemente e isso pode influenciar na visibilidade de conteúdo.
2️⃣ Qualidade e relevância de conteúdo
Parte do processo de GEO é alinhar o seu conteúdo ao que as Inteligências Artificiais consideram relevantes quando estão respondendo a um visitante.
Alguns pontos a considerar são:
Crie conteúdos que respondam diretamente as dúvidas dos visitantes, com informação significativa e sem fugir do assunto;
Use frases e palavras que estão semanticamente alinhadas ao assunto principal da página;
Crie conteúdo informativo e fácil de ler e entender. Podem ser guias detalhados, artigos longos e páginas interativas, com dicas acionáveis para quem está lendo;
Incorpore elementos multimídia ao seu conteúdo;
Priorize a intenção dos visitantes. Entenda porque a pessoa está buscando aquele conteúdo e escreva de acordo;
Atualize seu conteúdo frequentemente;
Use fontes confiáveis e, sempre que possível, cite-as ao longo do texto;
Otimize seu conteúdo para entidades, para que as IAs consigam entender mais facilmente os conceitos que você está abordando, além das palavras que estão ali.
3️⃣ Estrutura de conteúdo
Você deve sempre prezar pela clareza e facilidade de leitura nas suas páginas.
Para fazer isso de forma efetiva:
Escreva de forma concisa, sem repetições desnecessárias, e com as informações mais importantes logo no início da página;
Comece cada seção com uma frase introdutória para situar quem está lendo, seja humano ou robô;
Use headings, listas e elementos multimídia para organizar e separar adequadamente as informações na tela;
Use dados estruturados para dar mais contexto sobre as páginas;
Destaque as informações principais da página, com negritos, listas numeradas ou tabelas;
Crie títulos objetivos e descritivos para as páginas.
4️⃣ Distribuição de conteúdo
No contexto de GEO, distribuir conteúdo significa publicá-lo em locais facilmente acessíveis por meio da IA.
O seu site é um deles, mas há diversos outros canais úteis para aumentar a visibilidade da sua marca:
Distribua seu conteúdo em sites de rede social como Reddit ou Twitter;
Estimule a criação de conteúdo gerado por usuário, por meio de avaliações, depoimentos, entre outros que possam fortalecer a relevância da sua marca e do seu conteúdo;
Crie comunidades em torno da sua marca em fóruns, sites de rede social, grupos, ou plataformas dedicadas. Essa é uma boa forma de gerar conteúdo de forma orgânica, aumentar a lealdade com a sua marca, e criar mais dados que as IAs podem processar.
5️⃣ Autoridade e credibilidade
Sem um bom trabalho de construção de marca, as IAs podem ter dificuldades em encontrar informação sobre a sua empresa. Ou podem escolher conteúdos de marcas mais conhecidas do público.
Para aumentar a autoridade e credibilidade da sua marca, invista em:
Produzir conteúdo de forma consistente;
Definir um tom de voz e segui-lo em todos os seus canais de marketing;
Investir também em mídia offline quando for relevante para aumentar a sua reputação;
Ser transparente na sua criação de conteúdo, citação de fontes, e ofertas de serviços.
6️⃣ Melhorias técnicas
As boas práticas de SEO técnico também se aplicam a GEO. São diversas ações que tornam a estrutura do seu site mais fácil de entender e navegar pelos robôs.
Boas práticas incluem:
Usar as tags HTML adequadas para a estrutura de páginas. Incluem-se aqui as marcações de blocos de conteúdos, títulos, metadescrições, canonical tag, entre outras;
Criar um site “mobile friendly”, que funciona corretamente e carrega rápido em celulares;
Melhorar a performance do seu site em termos como velocidade de carregamento, estabilidade visual e latência;
Tornar seu site mais rastreável e indexável;
Usar o protocolo HTTPS no seu site.
7️⃣ Faça testes
Analise seus dados com frequência para entender o que gera melhores resultados e quais práticas talvez não sejam tão interessantes.
Coloque estes pontos na sua rotina:
Avaliar e testar diferentes tipos de conteúdo, como textos para blog, vídeos, infográfico, quiz, entre outros;
Faça testes AB para entender o que influencia no tráfego e visibilidade geral do seu site;
Analise seus indicadores principais com frequência, mas não tenha medo de experimentar com novas formas de conteúdo ou tendências;
Acompanhe o mercado de perto, já que mecanismos de busca e IAs mudam com frequência. Desculpa o jabá, mas a newsletter e podcast da SEO Happy Hour são ótimos recursos. 🍻
🤖 O que o futuro nos reserva?
A resposta curta é que ninguém sabe. Ou como sempre se fala em SEO: depende. 🤣
Sabemos que tem muita gente produzindo conteúdo sobre Inteligência Artificial, os recursos estão cada vez mais poderosos, as pessoas amam as IAs, elas já são realidade em empresas de todos os segmentos…
Mas também sabemos que elas dão umas viajadas na hora de responder perguntas simples, não temos ideia de como serão reguladas, nem sabemos quão rápido elas evoluem e melhoram suas capacidades.
Quando falamos em GEO, algumas possibilidades para o futuro são:
Respostas cada vez mais precisas, ao ponto de hiperpersonalização;
Otimizações para pesquisas feitas a partir de voz, vídeo e imagem;
Integração com outras ferramentas de pesquisa;
Integração natural de imagens, vídeo e áudio às respostas que hoje funcionam apenas a partir de texto.
🤝 Não importa o que aconteça no futuro das buscas, você pode contar com a SEO Happy Hour para aparecer em destaque. Temos mais de 10 anos de experiência em tornar marcas mais relevantes na internet. Entre em contato conosco e entenda como podemos potencializar os seus negócios!
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