🍺 Links não são um dos principais fatores de ranqueamento do Google, Dicas de SEO e outras notícias
Olá, amigos! Tudo bem com vocês?
No SEO Happy Hour de hoje temos:
🔹 Links não são mais um fator principal de classificação do Google;
🔹 Resultados de pesquisa do Google ficarão mais simples;
🔹 Google usa dados de cliques para classificação;
🔹 15 dicas rápidas de SEO do Gary Illyes do Google;
🔹 Chegou ao fim o update de conteúdo útil do Google de setembro.
Vamos lá?🍻
— por Rafael Simões
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Links não são mais um fator principal de classificação do Google
Gary Illyes, da equipe de busca do Google, deu a letra e afirmou que os links não são mais um dos três principais sinais de classificação em seu algoritmo de busca. A afirmação foi feita no PubCon, evento de marketing, SEO e tecnologia realizado em Austin, nos EUA.

Ele explicou que é possível obter uma alta classificação sem depender de links, citando um exemplo de uma página que estava no topo dos resultados de busca do Google sem ter nenhum link interno ou externo apontando para ela, mas com um conteúdo incrível.
“Acredito que eles [os links] são importantes, mas as pessoas superestimam seu valor. Não concordo que estejam entre os três principais. Isso não ocorre há algum tempo”, disse Illyes.
Diminuir a importância dos links, especialmente backlinks/links externos, é uma tendência que já vinha rolando há algum tempo no Google. Duy Nguyen, da equipe de qualidade de pesquisa, também já havia dado uma declaração sobre o tema. Segundo Nguyen, os backlinks têm um impacto menos significativo hoje do que há alguns anos, pois os sinais de classificação atuais são mais robustos, a fim de garantir a classificação de resultados realmente relevantes.
Quem trabalha com SEO sabe que existe um verdadeiro mercado de backlinks, e para ter uma boa estratégia de SEO não dá pra tentar burlar as regras: é preciso ter um bom site e oferecer conteúdo verdadeiramente eficaz. Veja algumas dicas do que se preocupar ao invés de backlinks:
⭐ Relevância do Conteúdo: A qualidade e a relevância do conteúdo de uma página para uma são fundamentais. O Google procura páginas que atendam às necessidades e intenções de busca das pessoas;
⭐ Autoridade de Domínio e Página: A autoridade de uma página ou domínio é avaliada com base em fatores como a história do domínio e a confiabilidade do conteúdo;
⭐ Experiência do Usuário: O Google valoriza uma boa experiência do usuário, o que inclui velocidade de carregamento da página, usabilidade em dispositivos móveis e segurança.
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Resultados de pesquisa do Google ficarão mais simples
O Google está simplificando os resultados de pesquisa. Isso foi destacado por Gary Illyes, do Google, durante o PubCon em Austin (sim, o mesmo evento que falamos no bloco anterior). Você deve lembrar que em agosto deste ano o Google reduziu a visibilidade dos rich results de Perguntas Frequentes (FAQ) e limitou os de "Como Fazer" (How-To) a dispositivos desktop.
Saiba mais sobre as mudanças nos resultados ricos de How To e FAQ: episódio 16 do podcast e news de 14/08.
A remoção desses recursos tem o objetivo de melhorar a experiência de busca e torná-la mais consistente, criando resultados de pesquisa mais limpos e úteis. Illyes enfatizou que o Google está eliminando recursos que os usuários não usam ou que não consideram úteis.
O executivo também alertou sobre o risco de se concentrar muito em recursos de pesquisa que o Google lança, como o foco excessivo nas Core Web Vitals. Ele destacou a importância de criar conteúdo original e útil, mas também de construir confiança e autoridade em seu tópico.
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Google usa dados de cliques para classificação
Até o momento, o Google vinha negando veementemente o uso de dados de cliques para classificar os resultados de pesquisa — pelo menos publicamente. No entanto, durante audiências nos Estados Unidos que investigam potenciais violações antitruste pelo Google, uma perspectiva diferente está emergindo.
Eric Lehman, que trabalhou para o Google por 17 anos na área de qualidade de pesquisa e classificação, disse durante seu testemunho em tribunal que o Google utiliza dados de cliques para classificação 🔥😱💥 Além disso, o Google deu instruções para não confirmar essa informação, a fim de evitar que especialistas em SEO usem esse conhecimento para manipular os resultados de pesquisa.

Essa notícia é interessante para nós, profissionais de SEO, porém pode ser um problema para os concorrentes do Google. Isso porque esses potenciais concorrentes vão ter dificuldades em oferecer seus mecanismos de busca, pois eles não têm acesso aos dados relevantes de cliques dos usuários.
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15 dicas rápidas de SEO do Gary Illyes do Google
Já deu pra perceber que o PubCon foi um evento cheio de novidades para quem trabalha com o Google. Mas, o evento também teve espaço para que Gary Illyes apresentasse suas dicas para SEO. Confira a seguir:
1 - O Google utiliza dados de cliques de usuários em classificações (sim, ele confirmou o que foi falado no bloco anterior!), pois esses dados fazem parte do RankBrain.
O RankBrain é um componente crítico do algoritmo do Google e desempenha um papel importante na classificação de resultados de pesquisa, ajudando a aprimorar a experiência do usuário ao fornecer resultados mais pertinentes e úteis.
2 - As mudanças nas classificações de pesquisa do Google são frequentes, e o que é verdade hoje pode estar errado em duas semanas.
3 - Quanto à diferença entre os termos “fatores” e “sinais”, Gary disse que são praticamente sinônimos no contexto de classificação do Google. Os “sistemas de classificação” são mais complexos — são usados pelo Google para classificar os resultados da pesquisa e são construídos a partir de vários “sinais”, que são informações coletadas durante o processo de rastreamento e indexação da web.
4 - O Google não indexa todas as páginas da internet devido ao tamanho massivo da web e à inacessibilidade de algumas páginas, como as protegidas por login.
5 - Não é necessário indicar que um conteúdo foi gerado por IA para a pesquisa no Google, mas pode ser útil se os visitantes do seu site apreciarem essa informação.
6 - Conteúdo gerado por IA geralmente não contém erros de digitação, pois os computadores não cometem erros, a menos que sejam instruídos a fazê-lo.
🚨 Atenção: essa afirmação normalmente não é válida para todos os idiomas, principalmente se uma ferramenta estiver em testes no seu idioma nativo. E além do mais, já vimos por aqui que IA comete erros sim!
7 - Sites de nicho voltados para ganhos financeiros (afiliados) podem ser afetados por atualizações que visam promover conteúdo útil, pois são sites que o Google não tem interesse em promover.
8 - Após um core update do Google, é importante trabalhar para melhorar o site, pois atualizações futuras podem beneficiá-lo.
9 - Os comentários em um site podem indicar uma comunidade ativa, e o Google considera isso ao avaliar a qualidade do conteúdo.
10 - O Google continuará a lançar atualizações durante as férias, pois parar as atualizações nesse período poderia levar a manipulações nos resultados de pesquisa.
11 - A otimização das Core Web Vitals não é uma prioridade para a maioria dos sites, a menos que não haja outras melhorias a serem feitas.
12 - O Google não fornece dados de pesquisa por voz no Google Search Console, pois é difícil obtê-los e requer muito esforço de engenharia.
13 - Os sinais de domínios expirados não são transferidos quando alguém adquire um domínio expirado, e o novo proprietário deve reconstruir o site do zero.
14 - É importante usar as heading tags de forma lógica para refletir a verdadeira hierarquia e organização do conteúdo na página. Confira como o conteúdo é lido por um leitor de tela, a fim de garantir que ele seja apresentado de maneira coerente e compreensível para todos.
15 - A importância dos links na classificação de páginas é frequentemente superestimada, e a relevância do conteúdo continua sendo o fator mais crucial na classificação das páginas na pesquisa da Google. Links não são mais um dos três principais sinais de classificação.
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Chegou ao fim o update de conteúdo útil do Google de setembro
Na quinta, dia 28, terminou o update de conteúdo útil (que tinha começado lá em 14 de setembro, conforme falamos na news e no podcast).
Com base no texto da Marie Haynes, trouxemos alguns pontos cruciais que fizeram parte deste último update — e também como se recuperar se seu site foi afetado:
🔸 Impacto nas táticas de SEO: a atualização pode ter afetado negativamente os sites que dependiam muito das táticas de otimização para mecanismos de busca (SEO) para obter sucesso. Isso significa que sites que não focaram em fornecer conteúdo de alta qualidade e experiência do usuário podem ter sofrido quedas no tráfego;
🔸 Mudança no modelo de “Conteúdo Útil”: a atualização parece ter alterado o modelo do Google para determinar o que é considerado conteúdo útil. Ela sugere que o Google agora valoriza mais o conteúdo que oferece experiência de primeira mão e é reconhecido como uma fonte confiável em seu nicho. Isso pode ter impactado negativamente sites que não se encaixam nesse critério;
🔸 Sinais de conteúdo desnecessário: sites com conteúdo excessivo e desnecessário, com longas seções de introdução, viram quedas no tráfego;
🔸 Importância da experiência real: a atualização valorizou sites com experiência do mundo real, reconhecidos como autoridades em seus tópicos. Sites que compartilham experiências pessoais, perspectivas e sentimentos sobre um tópico têm mais chances de serem considerados úteis.
😓 Meu site foi afetado pelo update de conteúdo útil! E agora?
Se seu site foi afetado negativamente pela atualização, há possibilidade de recuperação. Para isso, foque em se tornar uma autoridade reconhecida em seu nicho, criando conteúdo que as pessoas queiram compartilhar, além de garantir uma excelente experiência do usuário. Considere também a inclusão de um fórum para permitir discussões em torno do tópico, ou ative a seção de comentários.
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O podcast SEO Happy Hour apresenta semanalmente as novidades e temas mais importantes relacionados a SEO - conjunto de técnicas de otimização para motores de busca.
Comandado pelo Rafael Simões, o podcast traz atualizações das principais empresas da área, especialmente o Google, dentre outras informações importantes para quem trabalha com Marketing e Conteúdo Digital.
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